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Situado na remota ilha de Lamu, o Peponi Hotel garante o melhor que há para viver neste maravilhoso reduto do Oceano Índico

Localizado no começo da praia de Shela, o Peponi Hotel abriu as portas em 1967 sob gestão da família Korschen. Esta bela história começa num final de férias passado pela família em Malindi. Decididos a abandonar o país, o dinamarquês Aage e a alemã Wera Korschen abandonavam agora uma quinta agrícola nos Montes Aberdare, no Quénia, em virtude da situação política ali vivida em meados dos anos 60. O Quénia, contudo, exerceria o seu sortilégio sobre este casal e a verdade é que se viram impossibilitados de partir pois seriam absolutamente seduzidos nestes últimos dias de férias pela ilha de Lamu, optando por preservar a sua vida no continente africano e com esta escolha também as raízes africanas que já neles se haviam instalado. O Peponi nasceria inicialmente como guesthouse privada com apenas quatro quartos que amigos e família pudessem visitar para passar umas férias descontraídas. Os menus e a qualidade de serviço ali oferecida rapidamente conquistam uma excelente reputação tornando o Peponi um lugar que todos queriam visitar. Estávamos ainda nos anos 70 quando Aage morre inesperadamente e o seu filho Lars assume funções ao lado da mãe na gestão do hotel e a realizar safaris de pesca. O espaço cresceria e no início dos anos 80 o Peponi contava já 20 quartos, passando rapidamente aos 25, isto tudo na mesma década em que Lars iniciava a tradição da Corrida de Ano Novo a bordo dos dhow, que ainda hoje se mantém. Nesta altura a fama do Peponi já era a de representar um dos melhores hotéis do mundo, depois de ali ter atraído figuras ilustres como Mick Jagger ou Yehudi Menuhin e de se tornar um lugar muitíssimo concorrido. A verdade é que com o tempo, Lars se revelou um excelente hotelier apostando numa concepção do Peponi Hotel como um lugar onde a vida passa de um modo descontraído e desprentensioso, privado e discreto. Carol, a sua mulher, também dedicada ao Peponi Hotel, viria nos anos 90 a iniciar um projecto de protecção de tartarugas, o actual Lamu Marine Conservation Trust. Na mesma década a família decidiria criar também uma escola primária para os próprios filhos e para os amigos deles. Actualmente com 28 quartos, o Peponi Hotel representa um projecto familiar que se foi desenvolvendo ao longo dos anos e que soube tornar-se um boutique hotel de excelência amigo do ambiente e cujos proprietários e equipa são verdadeiramente apreciados pelas gentes locais, contando com o seu respeito e admiração. Ainda hoje recebe os seus convidados individualmente, com a mesma despretensão e o mesmo bom gosto de sempre e que tanto o distinguem.

No Peponi Hotel o difícil é escolher…

Com 16 quartos superior e 12 standard, o Peponi Hotel dispõe de espaço suficiente para que cada convidado se sinta como na própria casa. E que casa esta, onde todos os quartos apresentam decorações únicas, vista para o oceano e varanda. Os românticos mosquiteiros estão também presentes em todos os quartos e os de categoria superior gozam ainda de uma rede, sendo também mais espaçosos. Como não podia deixar de ser, as refeições representam um dos pontos altos do Peponi Hotel, com possibilidade de decorrerem na sala de jantar, na varanda com vista para o canal ou na piscina com vista para os baobabs. O almoço poderá ser desfrutado no terraço à sombra das acácias, ou no bar junto à buganvília. Os bares convidam à animação e as actividades que o Peponi proporciona são inúmeras, desde o passeio de vela ao final do dia e a bordo de um dhow, a pesca tradicional, as aulas de desportos aquáticos, o ioga, as massagens… enfim, um sem-número de opções, todas elas muito apetecíveis. Num paradisíaco Peponi que na língua swahili significa isso mesmo – paraíso – o difícil é mesmo escolher entre o que se faz e o que se deixa para o diz seguinte…

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