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O futuro do planeta e de todos nós decide-se agora

Falta menos de uma semana para o início de uma das mais importantes conferências internacionais, a COP26 (26ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas), que decorrerá em Glasgow, na Escócia, entre 31 de Outubro e 12 de Novembro próximo. Com o intuito de promover a reunião de esforços para acelerar uma acção conjunta que possibilite o alcance dos objectivos do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas a 26ª reunião das nações acerca deste tema assume agora uma importância absoluta.

Tendo em consideração o facto das alterações climáticas constituírem o maior perigo que todos enfrentamos na actualidade, pretende-se nesta conferência o alcance de adopção de medidas e estratégias que possibilitem que em 2050 seja alcançada a neutralidade carbónica e evitar a subida de 1,5 graus centígrados da temperatura, meta alcançável através do abandono do uso de carvão, do investimento nas energias renováveis, do abandono da desflorestação e da aceleração da mudança para veículos eléctricos.

A tomada de medidas de protecção de comunidades locais e de habitats naturais é outro objectivo que estará em discussão, passível de ser alcançado através da protecção e da recuperação de ecossistemas, da construção de barreiras e da elaboração de sistemas de alerta, bem como da criação de infraestruturas e da aposta numa agricultura mais resiliente garantindo-se deste modo o sucesso do esforço empreendido em evitar a perda de lares, de condições e de vidas.

Para que seja possível concretizar estes dois primeiros objectivos, os países desenvolvidos deverão comprometer-se a alcançar uma aposta de pelo menos cem milhões de dólares por ano em financiamento climático. As instituições financeiras internacionais deverão também desempenhar o seu papel sendo necessário um trabalho conjunto numa aposta de milhões tanto no sector privado como público de modo a garantir a nulidade de emissões de carbono.

Sendo claro que apenas trabalhando em conjunto poderão as nações fazer face aos desafios que as alterações climáticas nos colocam, esta conferência terá ainda como objectivo a finalização do “Paris Rulebook”; isto é, da elaboração de regras essenciais para que se torne possível implementar o Acordo de Paris, transformando as nossas ambições em acções apostando-se imediatamente na colaboração entre nações, no mundo dos negócios e por parte da sociedade civil no sentido de alcançarmos mais cedo e mais rapidamente os objectivos climáticos propostos.

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