Quénia-Tanzânia-Zanzibar

Conhecido como rei da savana, o leão dominará o percurso que lhe sugerimos: uma sucessão de safaris pelos mais belos pontos do Quénia e da Tanzânia, com encerramento da viagem em Zanzibar, a ilha dos sultões e das especiarias, das águas cristalinas e mornas. Venha daí!

De malas aviadas

20 de Novembro marcará a data da partida. O avião partirá por volta das cinco horas da madrugada, pelo que três horas antes terá de estar presente no aeroporto de Lisboa para proceder às formalidades de embarque no voo da KLM com destino a Nairobi via Amesterdão, onde fará escala entre as 9.00 e as 12.oo locais, para chegar ao seu destino cerca das 22.00.

As refeições e a noite serão realizadas a bordo e depois de aterrar será transportado para o Eka Hotel. O dia seguinte dará início à aventura. Logo após o pequeno-almoço, realiza-se a partida para o aeroporto de Wilson para voarmos até à Reserva Nacional de Masai Mara, onde ficaremos até dia 23, e que consiste no local de referência no que diz respeito à Natureza e à reserva animal do Quénia. Prepare-se para iniciar logo a sua exploração realizando um safari assim que chegar. Ao final do dia terá a oportunidade de conhecer o Olengoti Eco Safari Camp, onde ficará alojado, um acampamento de luxo localizado no coração de Masai Mara que se distribui ao longo do rio Talek, colocando os seus hóspedes num local privilegiado para a observação de um dos mais dramáticos e exclusivos espectáculos do mundo: A Grande Migração Africana. Todos os anos, entre Maio e Junho, chegam as chuvas e com elas mais de 1,5 milhões de animais selvagens iniciam a migração anual partindo da Tanzânia e atravessando as margens do Rio Mara para chegar ao Quénia. A Reserva de Masai Mara permite a observação dos Big Five em qualquer altura do ano, sendo eles o leão, o búfalo, o elefante, o leopardo e o rinoceronte. Neste ambiente poderá fazer ainda um safari a pé através dos principais pontos de passagem da grande migração nas margens do Mara e antes de partir para o próximo destino também poderá realizar um safari de balão.

De Masai Mara para o Serengeti, passando pelo Lago Victória

A 23 de Novembro, o destino aponta para o Lago Victória, a Oeste, com mais um safari a realizar-se enquanto saímos de Masai Mara. Faremos um transfer de barco para chegarmos ao Lukuba Island Lodge, situado numa ilha privada em pleno Lago Victória ou Victoria Nyanza ou Ukerewe, como também é conhecido. A chegada ao lodge estará prevista para o entardecer, momento ideal para, após um banho refrescante, se sentar a apreciar um maravilhoso pôr-do-sol enquanto saboreia um gin. Localizado num incomparável paraíso natural, o Lukuba Island Lodge proporciona um tempo de puro relaxamento após a aventura do safari, com a sua praia privada e o enorme terraço de onde poderá apreciar a paisagem absolutamente esmagadora que o segundo maior lago do mundo oferece. A manhã do dia seguinte desponta cedo com 45 minutos de passeio a bordo do Royal Tilapia, o típico barco de pescadores que nos leva a recantos paradisíacos. De seguida, é tempo de partir em direcção ao Parque Natural do Serengeti, que pode ser encarado como o prolongamento natural do Parque de Masai Mara. Na realidade, dentro dos parques naturais não existem fronteiras entre o Quénia e a Tanzânia, calculando-se que entre Julho e Outubro, a época das migrações, cerca de dois milhões e meio de animais ali se desloquem em busca de pastos frescos. Após a chegada ao Pumzika Serengeti Safari Camp, o entardecer será passado em absoluta descontracção. O jantar decorrerá à luz das velas, recriando-se o mais puro estilo da África antiga. O lodge em que ficaremos instalados distingue-se largamente de todo o tipo de oferta, proporcionando exclusividade e conforto no coração do Serengeti, na área de Seronera, bem afastada da civilização moderna. Aqui, predomina uma atmosfera vintage, com mobiliário original e com peças cuidadosamente concebidas por artesãos locais. Este recolhido e tranquilo acampamento de luxo conta com apenas seis tentas de grandes dimensões onde todas as comodidades foram consideradas, como a casa de banho privativa. Uma vez instalados e a viver a realidade do Serengeti, o espírito africano toma conta da alma, o ritmo compassado entranha-se em nós e o stress que ficou lá atrás parece agora uma recordação estranha e distante. Passamos mais um dia imersos na descoberta que é fazer um safari neste santuário natural em busca dos Big Five. A vida desenrola-se sem mistérios e o dia completa-se numa rapidez espantosa, deixando a marca de África bem impregnada em cada um dos viajantes.

Na Cratera de Ngorongoro

A 26 de Novembro é tempo de partir rumo a outro ponto de referência de sublime beleza – a área de Conservação de Ngorongoro, onde permaneceremos por uma noite. O percurso até este destino inclui obviamente mais um safari, proporcionando que assistamos mais uma vez ao milagre da vida quotidiana deste território. Durante o trajecto faremos ainda uma visita a uma aldeia Masai, sendo possível conviver um pouco com uma das mais fascinantes e carismáticas tribos africanas, os antigos caçadores de leões que ate há bem pouco tempo viviam na crença de que todas as vacas do mundo lhes pertenciam por direito quase divino. A partir do acampamento onde ficaremos instalados, o Pakulala Ngorongoro Safari Camp, obteremos vistas espantosas sobre a cratera. A área de conservação de Ngorongoro é considerada a oitava maravilha do Mundo. No interior da cratera do vulcão habita actualmente a maior concentração de animais de África e a hipótese de conseguirmos observar os Big Five é, por esta razão, muitíssimo elevada. De referir que o Pakulala Safari Camp é o único acampamento localizado acima da cratera, proporcionando momentos verdadeiramente inesquecíveis a quem o visita. O dia seguinte amanhecerá bem cedo e com ele a nossa viagem até ao centro da cratera em veículos 4X4. Ali, naquela caldeira vulcânica com mais de 600 metros de profundidade e 20 de diâmetro, milhares de animais encontram o seu sustento devido à permanente presença de água, não havendo por este motivo necessidade de migrações em busca de pasto. No final desta experiência partiremos para Arusha, onde ficaremos instalados no The Arusha Hotel.

Em Zanzibar

O dia 28 de Novembro marca o início de um novo momento da viagem e uma mudança absoluta de cenário. Logo após o pequeno-almoço preparar-nos-emos para voarmos do aeroporto de Arusha até Zanzibar e ficaremos instalados no Zanzibar Serena Inn. Em Zanzibar visitaremos a Stone Town, a única cidade da ilha, onde poderemos apreciar uma herança cultural plena de influências árabes, indianas, persas e europeias. Destaque para os edifícios históricos e para as suas elaboradas portas talhadas em madeira, numa riqueza arquitectónica onde também se testemunha a presença portuguesa no século XVI. Conhecida a cidade, será tempo para, no dia seguinte, rumarmos ao encantador  Melia Zanzibar e desfrutarmos das maravilhosas praias da ilha das especiarias. Zanzibar apresenta-se neste percurso como a verdadeira cereja no topo do bolo. As suas grandes extensões de areia branca banhada pelas quentes e cristalinas águas do Índico representam um local idílico e perfeito para descansarmos. Permaneceremos aqui até ao final da viagem. Localizado na costa Nordeste da ilha, o Meliá Zanzibar evoca o passado da ilha e faz-nos recuar aos ambientes próprios da era dos sultões. Não existe, de facto, melhor destino para encerrar um safari tão rico e diversificado como este, onde o luxo, a elegância e a história se entrecuzam na perfeição com a vida natural e a aventura do mundo das explorações. O regresso a Lisboa, porque tem mesmo de ser, realizar-se-á a 2 de Dezembro via Nairobi e Amesterdão, mas com a certeza de que haveremos de voltar.