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Faz hoje cem anos que Gago Coutinho e Sacadura Cabral cumpriram a Travessia do Atlântico Sul

No dia 30 de Março de 1922 Portugal iniciaria pelas mãos de dois visionários e verdadeiros aventureiros uma presença fulcral na história da aviação. De Belém descolava o Lusitânia, um hidroavião Fairey com motor Rolls Royce, com destino ao Rio de Janeiro cumprindo assim a primeira travessia do Atlântico Sul. Ao comando estaria Artur Sacadura Cabral, piloto aviador, e Carlos Gago Coutinho, navegador. Foi no contexto social agitado que caracterizou os loucos anos 20 e em que o País lutava para recuperar do esforço da guerra que a dupla protagonizou aquilo que viria a parecer um desígnio nacional, com Portugal unido em torno de uma viagem aérea e os jornais a relatarem a epopeia como um feito quase semelhante ao dos Descobrimentos.

O trajecto da travessia

Passadas inúmeras peripécias, e 7020 km percorridos em 60 horas e 14 minutos, a dupla aterraria no Rio de Janeiro a 17 de Junho. Às 14.25 “numa clareira de nevoeiro, diviso qualquer coisa que me parece ser uma fortaleza. Meto para lá e tenho o prazer de que era o Forte de Santa Cruz. Estávamos dentro da Baía do Guanabara!”, escreve Sacadura no Relatório da Viagem Aérea Lisboa – Rio de Janeiro. Portugal marcaria novamente a descoberta de mais um trajecto rumo ao Brasil, 422 anos depois de Pedro Álvares Cabral.

Para conhecer melhor estes dois homens que a Portugal tanta honra trouxeram e para descobrir os principais momentos desta verdadeira epopeia, corra às bancas e leia tudo na edição de Primavera da Revista Travel & Safaris.

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