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O que está ao nosso alcance mudar? Será que não é mesmo TUDO?

Para sobrevivermos e garantirmos que deixamos uma “casa” saudável aos nossos filhos e netos, primeiro que tudo há que repensar a nossa própria presença na Terra e o modo como cuidamos o legado que todos desejamos manter. Na realidade, todos podemos marcar a diferença tanto em termos individuais, como no colectivo. Em termos pessoais e familiares, basta lembrarmo-nos que, por exemplo, em Portugal ingerimos 200% a mais de proteínas animais e apenas metade da fruta dois terços dos vegetais e menos de um quarto de leguminosas de que necessitamos. Se reduzirmos ou eliminarmos as refeições de carne e investirmos em fruta, vegetais e leguminosas não só estaremos a deixar um mundo melhor como a cuidar da própria saúde. O mesmo acontecerá quando decidimos fazer uma compra, muitas vezes por impulso. Precisaremos mesmo de a fazer? Informámo-nos acerca dos meios implícitos na sua produção? Terá durabilidade? Será reciclável? Ainda no âmbito familiar podemos fazer outras opções mais justas e equilibradas. Se somarmos o stress da condução, especialmente nas cidades, à busca de estacionamento e do seu custo e do tempo que perdemos, não será mais adequada uma aposta em transportes públicos que obrigatoriamente terão de ser melhorados? E porque não dividir o automóvel e dar uma boleia a um amigo, a um vizinho? Porque não caminhar e, já agora, fazer algum exercício? A um nível mais global, cada um de nós pode participar na exigência de melhores políticas públicas e ambientais. Lembre-se que a política só existe porque existem cidadãos e que os votos, esses estão nas nossas mãos. No fundo temos tudo para criar um mundo melhor!

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