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Que mundo teremos a coragem de deixar aos nossos filhos?

De acordo com a segunda Avaliação Oceânica Mundial, realizada por centenas de cientistas de todo o mundo, o número de zonas oceânicas sem vida animal ou vegetal aumentou para 700 em 2019 face as 400 em 2008. “Os especialistas atribuem (este aumento) ao nosso fracasso generalizado em conseguir uma gestão sustentável integrada das costas e dos oceanos,” afirmou hoje o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ao apresentar o referido relatório. O mesmo indica ainda que perto de 90% dos mangais e de outros ecossistemas de aves marinhas também se debatem com a ameaça de extinção. A degradação contínua divulgada pela Avaliação Oceânica Mundial aponta como causa a acção humana. De referir que a libertação de dióxido de carbono (que acentua o aquecimento e a acidificação das águas e que destrói a biodiversidade), o aumento do nível das águas do mar e o esgotamento de recursos piscatórios devido à sobre-exploração geram uma perda anual de cerca de 88,9 mil milhões de dólares, como explicou Guterres, com presença na cimeira virtual sobre a crise climática hoje e sexta feira,

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