0
Shares
Pinterest Google+

… e só desde a industrialização a destruí-la

De acordo com um uma investigação científica ontem publicada, apesar de o ser humano interferir na ecologia terrestre há cerca de 12 mil anos, só desde a era industrial é que a nossa exploração se tornou insustentável. O estudo foi publicado na revista da Academia Nacional das Ciências dos EUA, tendo sido conduzido por Erle Ellis, professor de geografia e sistemas ambientais da Universidade de Maryland, e evidenciou a presença humana em “quase três quartos da Natureza terrestre”, já há pelo menos 12 mil anos. A investigação que reuniu geógrafos, arqueólogos, antropólogos, ecólogos e cientistas relacionados com a conservação da Natureza nos EUA, Países Baixos, China, Alemanha, Austrália e Argentina verificou que, embora a cultura das sociedades agrícolas primitivas tenha tido impacto sobre a extinção de espécies, em larga medida sustentou a maioria da biodiversidade da Terra durante milénios. “O problema não é o uso humano em si”, adiantou Nicole Boivin, co-autora do estudo, “mas o tipo de utilização da terra nas sociedades industrializadas, caracterizada por práticas agrícolas insustentáveis e a apropriação sem limites.” À excepção de áreas remotas pouco numerosas, a Natureza como hoje a conhecemos terá sido “moldada por sociedades humanas”, referindo a importância dos povos indígenas, “que a conhecem de uma maneira que a comunidade científica só agora começa a compreender.”

Previous post

Em Xangai a fazer downloads do… céu!

Next post

Safaris no Quénia a bordo de automóveis eléctricos?