0
Shares
Pinterest Google+

Caça furtiva, perda de habitat, mudanças climáticas e conflitos armados ameaçam as quatro espécies de girafas existentes

No Quénia, no Ishaqbini Hirola Community Conservancy, resiste ainda a última girava branca, um dos mais raros animais do mundo. Trata-se de uma girafa reticulada branca que se apresenta assim graças a uma condição orgânica chamada leucismo, que causa a perda de pigmentação tornando-a presa fácil de caçadores furtivos, factor que determinou a sua iminente extinção. Neste momento, o último exemplar transporta consigo um gps que funciona a energia solar e que de hora a hora emite um sinal informando os rangers acerca da sua localização, tornando-se assim possível controlar os movimentos do animal e também evitar que se desloque para áreas onde se sabe que haverá probabilidade de haver presença de caçadores furtivos ou de outro tipo de ameaças. Infelizmente, este não será o único membro da extensa família de girafas que se encontra sob ameaça. De acordo com a organização Save Giraffes Now também as girafas núbias se encontram em perigo, restando delas apenas 455 exemplares e segundo a IUCN Red List também as girafas reticuladas assistiram a um declínio de 56% da sua população nos últimos 30 anos, restando apenas 11 mil exemplares. Parece que as quatro espécies de girafas perderam um total de 40% da população total ao longo do período acima referido não apenas em virtude da caça furtiva mas também graças à perda de habitat, às mudanças climáticas e aos conflitos humanos. Para saber mais e contribuir para a sua protecção, visite: https://savegiraffesnow.org/

Previous post

Neste Natal, um koala na árvore!

Next post

Kaavan, o elefante mais solitário do mundo salvo por Cher