Comemorações abriram na passada terça-feira
Presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas Marcelo Rebelo de Sousa, realizou-se no passado dia 11 a cerimónia de abertura das Comemorações do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul realizada por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
O Plano das Comemorações foi apresentado, constando da inauguração da exposição itinerante “100TAAS” (que poderá ser visitada no Museu da Marinha, em Lisboa, até 19 de Janeiro ou virtualmente em https://www.marinha.pt/pt/100taas/ e que depois seguirá rumo a outros pontos a esta hora ainda não divulgados), da extracção de uma cautela comemorativa do 100º aniversário da travessia e que está agendada para 28 de Março, de um concerto da Banda de Música da Força Aérea programado para dia 30 do mesmo mês e no qual será realizada uma celebração eucarística na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos.
O evento ficou ainda assinalado com o lançamento do vinho do Porto Adriano, numa edição especial referente ao Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul, cuja garrafa nº1 contou com a assinatura do Presidente da República, e ainda pelo lançamento do livro “A Enigmática Travessia do Atlântico Sul, 1922”, da autoria de Marco Pitt.
Tanto a Marinha com a Força Aérea expressaram a vontade de dar “merecida homenagem” a Gago Coutinho e Sacadura Cabral que a 30 de Março de 1922 se lançaram nesta aventura a partir da rampa do Centro de Aviação Nacional, na Doca do Bom Sucesso, em Lisboa. Seguir-se-ia a viagem em três hidroaviões (Lusitânia, Portugal e Santa Cruz) que contou com paragem em Las Palmas, nas Canárias, e em São Vicente, em Cabo Verde, antes do “grande salto” que terá durado 11 horas e 21 minutos.
Nesta viagem histórica e épica, Sacadura Cabral, o piloto, e Gago Coutinho, navegador, terão percorrido 4527 milhas náuticas, o equivalente a 8484 quilómetros em 62 horas e 26 minutos. Santa Cruz, um dos hidroaviões utilizados, pode ainda ser visitado no Museu da Marinha, em Lisboa.