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Aberto ao turismo, o país tenta combater as infecções aprovando novas regras que vigoram até ao final do período das festas

Noticiado na semana passada como o país mais duramente atingido pelo Covid-19 pelo Africa News, com mais de 850 mil casos de infectados e o número de mortes a ultrapassar as 23 mil, a África do Sul abriu novamente as suas fronteiras internacionais. Desde que o viajantes apresentem um teste PCR negativo que tenha sido realizado até 72 horas antes da partida do seu destino poderão entrar livremente no país. Cyril Ramaphosa, o presidente da África do Sul, anunciou no mês passado esperar “que estas medidas contribuam para ajudar a economia das empresas ligadas ao turismo e ao alojamento”. Serão, no entanto, desenvolvidos mais esforços para conter as infecções. Uma consiste em encerrar a partir de ontem e até Janeiro as praias da província oriental do cabo e a área de Garden Route. As praias de KwaZulu-Natal serão também interditas durante a época das férias. As restrições nocturnas serão alargadas, com os restaurantes e bares a encerrar às 22.00 e o recolher obrigatório a desenrolar-se entre as 23 e as 04 da manhã. A venda de álcool também estará limitada, sendo apenas permitida entre segunda e quinta-feira. “Se não fizermos tudo de um modo diferente durante a época festiva, saudaremos o Ano Novo não com alegria, mas com muita tristeza”, afirmou Ramaphosa na passada segunda-feira num canal de televisão. “Muitos dos nossos amigos, familiares e colaboradores serão infectados, alguns ficarão gravemente doentes e, tragicamente, destes alguns morrerão.”

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